Detalhes fazem a diferença na escolha da motoniveladora 23.01.2019

As motoniveladoras são equipamentos clássicos e cada vez mais utilizados no campo pela sua produtividade e versatilidade em grandes terrenos.

Geralmente, os dois critérios mais simples para escolher entre um modelo e outro são a potência e o peso.

Porém, existem outros pontos que são importantes e sujeitos a observação. Os especialistas apontam que, inicialmente, deve-se considerar a rotina que a máquina vai ter, como corte e movimentação.

Da mesma forma, se analisa as características do terreno e do clima do local de trabalho – chuva elevada no local pode exigir uma versão diferente, com tração nas seis rodas, por exemplo.

As diversas marcas de motoniveladora proporcionam certos diferenciais como o sistema de transmissão (direto ou com conversor de torque). Considerando a oferta ampla do mercado brasileiro, de fato não é algo simples de se escolher sem uma boa análise.

De acordo com o Guia Sobratema de Equipamentos, o mercado disponibiliza hoje de 27 diferentes modelos de motoniveladora, de nove fabricantes. Esse número com certeza vai crescer até o próximo levantamento.

A Revista M&T, em novembro do ano passado, procurou usuários e fabricantes desse tipo de máquina para saber as maiores preferências.

Para alguns usuários, a preferência é que a máquina tenha transmissão direta, enquanto outros valorizam mais o conversor de torque.

Como exemplo, a fabricante Caterpillar agrega suas motoniveladora em duas séries, K e M, que são formadas por nove modelos com variação de potência entre elas de 103 a 399 kW. Os equipamentos da série M contam com recursos mais tecnológicos, como comandos via joysticks.

A transmissão das máquinas, por sua vez, são todas diretas, projetadas para alto rendimento, conforme informações do especialista em aplicação de produtos da Caterpillar, Pablo Santos.

Enquanto isso, as motoniveladoras da John Deere apresentam transmissão direta concebida com a tecnologia EBS (Event Based Shifting) que permite, segundo o gerente de vendas da fabricante, Thomás Spana, ir de uma marcha à outra sem passar por marchas intermediárias ou parar o veículo para neutralizar a transmissão.

Fonte: Revista M&T