Colhedoras de cana exigem manutenção especial 21.02.2017
Hoje em dia, as colhedoras de cana são responsáveis por 100% da entrega de matéria-prima para as usinas, isto devido ao fim do corte manual.
As safras canavieiras tinham seus ciclos bem definidos até o início dos anos 2000, onde se tinha seis meses de moagem e seis meses de entressafra. Porém este cenário tem mudado bastante a cada ano. Hoje em dia, temos safras extremamente longas e entressafras cada vez menores. Antes a janela reservada para a manutenção das estruturas industriais e agrícolas chegavam até a 160 dias, o que já não se vê atualmente onde esta se restringe a apenas 60 dias.
Diversos motivos levaram o setor a assumir essa medida. Sendo um deles o fator climático, onde por exemplo, no ciclo passado com a grande ocorrência de chuvas, devido à influência do fenômeno climático El Ninõ, prolongou o tempo da cana em pé, o que fez com que várias unidades optassem por continuar o processamento e estendendo a moagem até os primeiros meses de 2016. Além disso, outro motivo e o principal deles é a grande necessidade das usinas em fazer o caixa, isto devido à intensa crise financeira que se prolonga por quase 10 anos no setor canavieiro.
Menor tempo para manutenção das colhedoras de cana
Porém, embora positivo do ponto de vista financeiro, o encurtamento da entressafra significa um período menor para as manutenções na indústria e também nas máquinas e implementos agrícolas. Caso esses reparos sejam negligenciados, a safra vindoura poderá ser seriamente comprometida, com constantes quebras e, consequentemente, interrupção da produção.
Embora seja visto de forma positiva pelo ponto de vista financeiro, o curto período da entressafra significa que as indústrias terão menos tempo para realizar as manutenções preventivas tanto na sua estrutura física como no maquinário e implementos agrícolas. Portanto é muito importante que neste período de entressafra onde a indústria estará “mais ociosa”, realizar a manutenção e reparos sem negligencia. Caso isso não ocorra, poderá ser seriamente comprometida à safra vindoura, podendo ocorrer constantes quebras, o que consequentemente, acaba prejudicando ou até interrompendo a produção.
Com este cenário, as colhedoras de cana são as que mais necessitam de atenção, pois, com o fim do corte manual, elas tornaram-se responsáveis por 100% da entrega da matéria prima para à usina. Assim, o pouco tempo para realizar reparos e manutenção de toda a frota durante a entressafra tem feito com que os profissionais do setor pesquisem cada vez mais novos métodos de manutenção, permitindo assim, a realização de todos os procedimentos necessários mesmo sem um período adequado para isso.
Para isso, o Grupo MPG possui o “Programa Máquina Assistida” que conta com monitoramento constante do equipamento e atendimento a campo por meio de manutenções preventivas e corretivas para que sua máquina fique menos tempo parada.
Fonte: CanaOnline