Colheita mecanizada: mercado adequa-se ao procedimento 12.08.2019
Com a restrição da queima da palha, a indústria da cana-de-açúcar teve um grande avanço.
A atitude ilegal é responsável pela emissão de gases tóxicos que prejudicam não só a saúde da sociedade, como também a fauna e a flora.
Em resumo, o prazo para a paralisação das queimadas em áreas mecanizáveis é até 2021.
Já nas áreas não mecanizáveis o prazo muda – o limite é até 2031. Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita mecanizada teve um crescimento nos últimos anos.
Na safra 2007/2008, a prática respondia por 24,4%. Na atual safra (2019/2020), a estimativa é de 92%.
Números
Em suma, os números animam. O estado de São Paulo, que possuiu metade da área colhida para a safra atual, mostra sua porcentagem de colheita mecanizada avançada – de 33% para 99%.
No total, a região Centro-Sul possui 98% de mecanização. A região Norte-Nordeste não evoluiu tanto quanto, mas já apresenta resultado. A colheita mecanizada ali representa 24,3%.
Na safra 2016/2017, o país teve um número recorde de uso de colhedoras: 6.195. São 5.462 unidades a mais que o número de uma década atrás.
Número expressivo e positivo para o setor.
Benefícios da colhedora
Com as colhedoras, o uso de carregadores é eliminado, já que a máquina deposita a cana picada no sistema de transbordo, de forma direta.
Além disso, as colhedoras podem colher todo o tipo de cana, seja ereta ou acamada. Segundo a Conab, a aderência às colhedoras é consequência de um rendimento melhor e da adaptação das variedades de cana-de-açúcar.
As novas máquinas conseguem hoje colher duas linhas de cana de forma simultânea, enquanto as variedades são mais eretas e uniformes. Isso ajuda na colheita e no rendimento do equipamento pesado.
Agora, as lavouras estão cada vez mais práticas e equipadas com a colheita mecanizada. Mais qualificação, mais lucro e menos queimadas!
Fonte: Portal Máquinas Agrícolas