Proteína ajuda a aumentar a produtividade da lavoura 23.12.2019

Desde 2016, fala-se muito a respeito da proteína Harpin. Mas, afinal, o que é e como funciona? Separamos as principais informações para você acompanhar

A Harpin foi patenteada no anos 90 nos Estados Unidos, mas só chegou ao Brasil em 2016. Conhecida comercialmente como H2Copla, ela foi trazida para cá pelo engenheiro-agrônomo Rodrigo de Miranda, em parceria com a Coplacana. Essa proteína orgânica tem proposta sustentável, além de auxiliar no aumento da produtividade. Não precisou de muito tempo para iniciarem os testes e estudos.

No Brasil, a Harpin foi testada apenas na cana-de-açúcar, entretanto o engenheiro-agrônomo Rodrigo de Miranda afirma que a proteína pode ser utilizada em diversas espécies de planta. No exterior, é comum a utilização da Harpin em laranjeiras, macadâmias e outros tipos de plantação.

Mas, afinal, como a Harpin funciona?

Essa proteína orgânica funciona a partir do desenvolvimento e produção de plantas que são ativadas com base em seu potencial fisiológico. Dessa maneira, desenvolvem melhor suas raízes, fazendo-as crescer mais que as de plantas comuns. Essas raízes maiores alcançam a camada do solo mais profunda, absorvendo mais nutrientes. O resultado disso são plantas mais fortes e com mais amplitude para absorver os melhores nutrientes.

Resultados após testes e estudos

Alguns produtores afirmam que a produtividade por hectare aumentou em 10 toneladas após o uso da H2Copla. Além do aumento da produtividade, também há uma diferença nos aspectos da vegetação — as plantas são maiores do que as tradicionais e sua coloração é mais verde.

Outro aspecto que é possível observar é no estresse hídrico (houve uma taxa de redução nesse sentido).

Maior resistência

Aspectos como raízes maiores acarretam em maior absorção de nutrientes. Isso, aliás, ajuda as plantas a crescerem mais fortes e resistentes a variações climáticas e problemas como a broca, praga que afeta grande parte das lavouras, compromete muito o ganho da produtividade e afeta a rentabilidade do cultivo.

O uso dessa proteína orgânica, além de trazer mais benefício e resistência para as plantas, também pode aumentar a produtividade da lavoura, o que para alguns produtores é o objetivo principal.

Fonte: Cana Online