Máquinas e equipamentos registram maior investimento 15.10.2018

Máquinas e equipamentos registram crescimento considerado no mercado.

O aumento devido a grande parte de vendas domesticas, de acordo com Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), foi de 10,6% no faturamento da indústria nacional de máquinas e equipamentos, em comparação com os dados do ano passado.

Essa é uma indicação forte de que o setor produtivo, está se preparando para a retomada mais firme do crescimento.

As empresas, estão substituindo parte de seus equipamentos, para modernizar e ganhar mais eficiência e ampliar sua capacidade.

Em julho deste ano, o faturamento do setor alcançou R$6,79 bilhões, considerando as vendas internas e exportações.

Este é um valor de 4,1% menor do que o registrado em junho, porém comparado ao resultado dos sete primeiros meses do ano, a indústria de máquinas registra crescimento de 4,7% em relação ao mesmo período de 2017.

Vendas domesticas registram alta de 11,7% em relação a julho de 2017, e as exportações, tiveram queda de 3,3%.

O consumo aparente de máquinas e equipamentos, resulta da soma da produção doméstica e importações e da subtração das importações, é outro dado que mostra a retomada dos investimentos na linha de produção.

Em julho deste ano, o consumo foi de 25,3% maior do que o de um ano antes e 11,3% mais alto do que o do mês anterior.

Através desse cálculo, os investimentos em máquinas e equipamentos alcançaram R$10,2 bilhões em julho.

As importações, subiram 21% na comparação com julho de 2017.

O déficit da balança comercial do setor, ou seja, a diferença entre o que o Brasil importa e o que exposta, alcançou US$ 694,2 milhões em julho; no acumulado dos sete primeiros meses do ano, totalizou US$ 3,04 bilhões, com aumento de 26,4% em relação ao déficit do período janeiro-julho de 2017.

O aumento da utilização da capacidade instalada da indústria de máquinas e equipamentos, que subiu de 71,8% para 77,3% em um ano, é outro indicador positivo dos investimentos.

Com isso, a mão de obra empregada no setor vem crescendo (aumentou 0,9% de junho para julho) e hoje soma 298,6 mil trabalhadores.

Fonte: O Estado de S. Paulo.